Praticar outras modalidades é um ótimo jeito de fortalecer o corpo para o ciclismo.
Infelizmente, há momentos em que não é possível pedalar – seja por causa da chuva, do frio excessivo, da falta de tempo ou por lesão. Mas isso não é necessariamente algo ruim. O seu corpo precisa de “folgas” do pedal para se recuperar e alongar.
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O tempo fora da bike e dos acessórios de ciclismo, na verdade, é crucial para você se tornar um ciclista melhor. O cross-training é uma ótima estratégia para otimizar este tempo.
O chamado cross-training, ou treinamento cruzado, nada mais é do que intercalar duas ou mais atividade físicas para assim realizar um trabalho completo do corpo. No nosso caso, significa intercalar outros esportes com o treino de ciclismo.
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Pedalar fortalece muito os membros inferiores, mas não faz quase nada pelo seu core ou pelos membros superiores. Fortalecer músculos que você não usa ao pedalar vai te ajudar a escapar de dores nas costas, pescoço ou ombros, todas muito comuns em ciclistas. Também ajuda a aumentar a estabilidade e o alcance dos seus movimentos, bons aliados na hora de pedalar e manobrar a bike.
Veja cinco sugestões de atividades para equilibrar o corpo fora do selim:
CROSS-TRAINING: JOGAR FUTEBOL
![Jogar futebol é exemplo de atividade boa para cross-training de ciclistas](https://bikehub.signo.dev.br/blog/wp-content/uploads/2020/09/jannik-skorna-mY2ZHBU6GRk-unsplash-1024x683.jpg)
Correr sem parar pelo campo de futebol com poucas chances de pausa é um tremendo exercício. Mover-se constantemente de lado a lado ajuda a desenvolver velocidade e agilidade, que podem ser perdidas quando nosso único exercício é pedalar.
Ter que mudar de direção subitamente e se preparar para o impacto com a bola também ajudam a fortalecer o core. O trabalho com os pés e os chutes altos aumentam a flexibilidade e o alcance dos quadris, o que pode ser útil para pedalar sem desconforto em qualquer posição.
CROSS TRAINING: CORRER NA TRILHA
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Muitos ciclistas desprezam a corrida, mas correr pela trilha é quase como pedalar uma mountain bike, mas sem as rodas – você ainda pula pelas pedras, salta sobre troncos e cruza riachos. A corrida é boa para aumentar a densidade óssea (algo que pedalar não faz tão bem), gastar calorias e fortalecer os músculos estabilizadores dos quadris.
Correr morro acima, especialmente em trilhas, onde é necessário elevar bastante os pés, desenvolve a capacidade de escalada nos membros inferiores e condiciona seu coração e pulmões para a batalha contra a gravidade.
CROSS-TRAINING: MUSCULAÇÃO
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Treinos de força fortalecem e tonificam músculos subutilizados. O Pilates também é muito recomendado para ciclistas, já que exige força do core enquanto os membros estão em movimento. E força, na bike, vira velocidade.
CROSS-TRAINING: NATAÇÃO
![Nadar é um dos melhores exercícios que existem, e ótimo para cross-training](https://bikehub.signo.dev.br/blog/wp-content/uploads/2020/09/serena-repice-lentini-TVOAbbLL050-unsplash-1024x684.jpg)
Mover-se pela água é um dos melhores exercícios que há, pois trabalha o fortalecimento muscular e o condicionamento ao usar todos os músculos do corpo simultaneamente. Também ajuda a alongar os músculos abdominais e dos quadris, muitas vezes encurtados em ciclistas. Também fortalece e aumenta o alcance de movimento dos ombros.
Nadar aumenta em muito a capacidade respiratória, e fortalece os músculos das costas e dos ombros, responsáveis por manter o “peito aberto” para maximizar o fluxo de ar para os pulmões.
CROSS-TRAINING: REMAR
![Remar também é boa opção de cross-training para ciclistas](https://bikehub.signo.dev.br/blog/wp-content/uploads/2020/09/filip-mroz-zK049OFP4uI-unsplash-1024x576.jpg)
Remar é quase o oposto de pedalar: as pernas ficam imóveis enquanto os membros superiores fazem todo o esforço. Cada puxada de remo treina os músculos oblíquos (totalmente negligenciados durante o pedal) e os músculos posturais das costas e da espinha dorsal.
Um core fortalecido é importante para diminuir as chances de dor nas costas ao pedalar, e oblíquos fortes melhoram a capacidade de transferência de energia das mãos para as pernas, para aquele momento em que você precisar levantar do selim em uma subida ou para iniciar um sprint.
** Fonte: Emily Furia em The Big Book of Bicycling