Dicas de um especialista para aumentar sua segurança ao pedalar pela cidade.

Ciclistas aproveitando o MInhocão, em São Paulo.

Pedalar é sem dúvida uma das nossas atividades favoritas, mas, como em todo esporte ao ar livre, existem alguns riscos envolvidos.

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A boa notícia é que basta tomar algumas medidas simples para aumentar a segurança no pedal.

Nesta série de reportagens em parceria com a Seguros SURA, conversamos com três especialistas para conseguir dicas de como fazer isso pedalando na estrada, na trilha ou na cidade.

Na primeira matéria da série, Jean Coloca deu dicas para pedalar com segurança na estrada (confira as dicas aqui).

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Na segunda matéria da série, Hélio Silva, da HE Treinamentos e treinador de Henrique Avancini, falou sobre a segurança ao praticar MTB (confira aqui).

Na terceira matéria, que você confere abaixo, Daniel Guth, da Aliança Bike, fala sobre como aumentar a segurança ao pedalar em centros urbanos.

COMO PEDALAR COM SEGURANÇA NA CIDADE

Conversamos com Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, para saber mais sobre como pedalar com segurança pela cidade.

Confira o que ele disse:

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS RISCOS QUE O CICLISTA ENFRENTA AO PEDALAR NA CIDADE?

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Pedalar na cidade requer atenção redobrada com o ambiente à volta.

DANIEL GUTH: A maioria dos riscos está relacionada, principalmente, com a insegurança viária, como a permissão de tráfego motorizado em alta velocidade, a combinação de álcool e direção, a ausência de ciclovias e ciclofaixas, a impunidade para crimes de trânsito e a ausência de fiscalização efetiva nas ruas.

As vendas de bicicletas aumentaram em 50% de 2019 para 2020 e é necessário que o poder público entenda e leve a sério esta questão – como já acontece em diversas partes do mundo.

Mais pessoas estão usando bicicletas e é imperativo que as políticas públicas que garantam segurança e conforto ao pedalar acompanhem este movimento.

QUAIS SÃO AS OCORRÊNCIAS MAIS COMUNS COM CICLISTAS NO TRÂNSITO?

DANIEL GUTH: Os principais problemas vêm da falta de infraestrutura adequada nas cidades, assim como falta de fiscalização e campanhas.

Algumas medidas simples, como a redução das velocidades máximas permitidas nas vias, a ampliação de ciclovias e ciclofaixas, o aumento de fiscalização aos crimes de trânsito, podem diminuir consideravelmente a gravidade de sinistros de trânsito envolvendo ciclistas.

É importante notar que a ABNT substituiu o termo “acidente de trânsito” por “sinistro de trânsito” ou “ocorrência de trânsito”. Isso porque a palavra “acidente” implica em ausência de responsabilização.

QUAIS OS DIREITOS E DEVERES BÁSICOS DO CICLISTA NO TRÂNSITO?

DANIEL GUTH: É importante, antes de tudo, se manter atento ao que está à sua volta enquanto pedala.

Os direitos dizem respeito ao bom compartilhamento do espaço público, com prioridade máxima aos modos ativos de deslocamento, como a bicicleta e o andar a pé.

No Código de Trânsito Brasileiro está explicitado que os veículos maiores são sempre responsáveis pela segurança dos menores, e que os motorizados devem zelar pela integridade dos veículos ativos, não importa a situação.

Pedalar de forma segura, cuidadosa, sempre sinalizando as intenções, com uma velocidade compatível para poder antecipar os eventos e sempre dando prioridade a pedestres, são as formas de garantir bom compartilhamento do espaço público.

POR ONDE O CICLISTA DEVE PEDALAR?

A ciclovia da Marginal do rio Pinheiros, em São Paulo. As ciclovias são espaços dedicados exclusivamente ao trânsito de bicicletas.

DANIEL GUTH: De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a bicicleta é um veículo como todos os outros. Então, as mesmas regras que funcionam para automóveis, servem para ciclistas: não andar na contramão, respeitar a sinalização de trânsito, entre outras coisas.

O Código define a circulação de bicicletas “nos bordos da via”, ou seja, no bordo da direita (mais comum e mais indicado) ou no bordo da esquerda (somente quando for para conversão à esquerda, pois é nesta faixa onde os veículos motorizados costumam acelerar mais).

Os veículos motorizados, ao ultrapassarem, deverão mudar de faixa resguardando 1,5m de distância, como manda o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro. 

O CICLISTA DEVE USAR CAPACETE NOS DESLOCAMENTOS URBANOS?

DANIEL GUTH: O capacete não é um item de segurança obrigatório pelo Código de Trânsito Brasileiro. Seu uso é facultativo, portanto.

Para uso infantil e uso esportivo o capacete é um EPI fundamental, exatamente porque as quedas são bastante comuns.

COMO AUMENTAR A SEGURANÇA NA CIDADE?

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DANIEL GUTH: Estar visível é importante. Sinalizar sempre as intenções, manter uma velocidade média boa, priorizar caminhos com ciclovias e ciclofaixas, usar iluminação na bicicleta, especialmente à noite, entre outras medidas.

Mas é importante sempre reforçar, para não cairmos no senso comum de culpabilizar as vítimas: a segurança de ciclistas está no comportamento dos demais veículos, principalmente motorizados, e nas políticas públicas que garantam estrutura mínima e condições de compartilhamento do espaço público.

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Sobre a Seguros SURA Brasil

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A Seguros SURA Brasil atua com foco em seguros para empresas e para pessoas com produtos de Seguro para Transportes, Frotas de Automóveis, Seguros para Pequenas e Médias Empresas (Vida em Grupo, Empresarial, Responsabilidade Civil e Frotas), Afinidades, Bicicletas, além do Seguro Residencial e seguro de automóvel de alto valor.

Ao todo, são mais de 350 funcionários distribuídos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Goiânia, Bauru, Florianópolis, Londrina, Salvador, Piracicaba, São José do Rio Preto e Espírito Santo, que atendem todo o território nacional.

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Em 2018, a empresa foi reconhecida em 7º lugar dentre 100 como uma das melhores multinacionais para se trabalhar na América Latina, de acordo com o Instituto Great Place to Work (GPTW), além de 1ª companhia do setor de seguros do ranking.

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