Uma seleção de subidas icônicas, desafiadoras e inesquecíveis onde pedalar.
Subidas: há quem ame, quem odeie e quem apenas não veja a hora de acabar. De um jeito ou de outro, as subidas são uma parte integrante do pedal e componente indispensável nos treinos.
Além disso, por serem naturalmente localizadas em montanhas, costumam vir acompanhadas de visuais incríveis, e têm um potencial altamente viciante para quem aprende a gostar delas.
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Aqui, fizemos uma pequena seleção de algumas das subidas mais bonitas e desafiadoras que conhecemos para você colocar na sua lista.
SUBIDAS NO EXTERIOR
Passo del Mortirolo, Itália
Este caminho pelo meio dos Alpes Italianos é uma das partes mais clássicas do Giro d’Italia. Originalmente criado por fazendeiros, é bastante estreito e inclui trechos com 18% de inclinação.
Mount Ventoux, França
Esta subida brutal é um dos maiores clássicos do Tour de France, mas também aparece em muitas outras competições. Alcançar este cume é especialmente difícil devido às condições expostas do topo da montanha, onde o ciclista fica totalmente à mercê de ventos fortes e sol intenso.
Passo dello Stevio, Itália
Esta subida colossal castiga os ciclistas do Giro d’Italia muitas vezes com seus incríveis 48 cotovelos. Os últimos 5 km são especialmente exigentes devido à altitude, que ultrapassa os 2.700 metros.
Alto de Letras, Colômbia
Não é à toa que a Colômbia é conhecida por seus escaladores, já que o país é cheio de subidas impressionantes. Com altitudes que alcançam os 3.600 metros, Alto de Letras é famosa por ser considerada a subida mais longa do mundo, com mais de 80 km de extensão.
Col du Galibier, França
Outro trecho visitado com frequência pelo pelotão do World Tour,o Col du Galibier começa com 10% de inclinação, com 5.5% de média no total e os piores trechos próximos à chegada ao cume.
Monte Evans, EUA
Localizada em um dos picos mais altos do estado do Colorado, esta subida é a estrada asfaltada mais alta da América do Norte. Seus 44 km de extensão aliados ao ganho de elevação de 1.981 metros faz dela um colosso para subir.
Col du Tourmalet, França
Estrada mais elevada dos Pirineus, apareceu no percurso do Tour de France pela primeira vez em 1910, e hoje é um dos trechos que a prova mais visita. Tem cerca de 18 km de extensão e 1.400 metros de ganho de elevação.
Alpe d’Huez, França
Talvez a subida mais icônica do Tour de France, o Alpe d’Huez é bastante exigente, colocando 21 cotovelos bastante íngremes como desafio para os ciclistas. Tem cerca de 13 km de extensão e consta na lista dos sonhos dos apaixonados por subidas.
Pico del Aguila, Venezuela
Parte dos Andes venezuelanos, o Pico el Aguila (ou “pico a águia”) tem média de 5.2% de inclinação, chegando a 13%. Mas há outra dificuldade a ser vencida perto do cume: o ar rarefeito aos quase 4.000 metros de altura.
Monte Zoncolan, Itália
Considerada uma das subidas mais difíceis da Europa, o Zoncolan já apareceu diversas vezes no Giro d’Italia e também no Giro Rosa (como era conhecido o Giro Donne, a competição feminina do Giro). A inclinação média é de 11.5%, com um trecho de quase 1km perto dos 20%.
SUBIDAS NO BRASIL
“Estas são algumas que ficam na memória pela dificuldade e pelo desafio que é completá-las”, diz Valéria Ciarnuto, embaixadora da Haute Route e especialista em subidas.
Confira as sugestões de Val:
Serra de Paraty (RJ)
Parte da chamada “Costa Verde”, a região entre Cunha (SP) e Paraty (RJ) é conhecida por sua beleza natural exuberante. Aproveite o visual nos 46 km de serra do mar que separam as duas cidades.
Serra do Paiol (SP)
Em Campos do Jordão (SP), é uma das subidas mais conhecidas dos ciclistas paulistas. Tem pouco mais de 5 km de extensão e ganho de elevação de 648 metros, com inclinação média de 12%.
Serra da Brastel (SP)
Ainda pouco conhecida pelos ciclistas, tem pouco mais de 15 km e visual imperdível.
Serra do Rio do Rastro (SC)
Com cerca de 14 km e mais de 250 curvas no trajeto, a Serra do Rio do Rastro tem uma paisagem de encher os olhos e inclinação média de 7,5%.
