Conversamos com alguns dos nossos ciclistas favoritos para saber quais são suas promessas, vontades e desejos para o ano novo na bike.
Final de ano é época de planejamento. Um novo ano está prestes a se iniciar e todo mundo começa a pensar no que quer realizar nos meses que se aproximam.
E para nós, o que vem logo à cabeça para o ano novo são nossas vontades, desejos e, por que não, promessas para um ano ainda mais cheio de pedal.
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Por isso, conversamos com alguns dos ciclistas que passaram pelo podcast Bikehub e pelo canal do Bikehub no Youtube este ano para saber o que eles estão preparando para o ano que vem. Confira:
Celso Anderson, apresentador dos canais Bikehub
“Sempre temos que nos colocar objetivos, porque com eles nos esforçamos mais, ficamos mais dispostos pra acordar cedo ou para ir pedalar depois do trabalho.
Para 2023, tenho dois grandes projetos: no final de março faremos a travessia pelos Andes, no Chile. No segundo semestre, faremos uma outra viagem, que será para algum lugar da Europa ou dos EUA. O importante, sempre, é treinar forte e não deixar a peteca cair, lembrar que lá na frente seremos recompensados”.
Filipe Lima Pinheiro, o Filipinho do canal do Bikehub no Youtube
“Minha maior vontade para o ano que vem é fazer a viagem do Chile, uma travessia de vários dias pelos Andes. Vai ser um desafio inesquecível”.
Val Ciarnuto, embaixadora da Haute Route
“No ano que vem, quero continuar dando o meu melhor nestes esporte que tanto amo, ao lado dos grandes amigos e amigas que a bike me trouxe. Isso, para mim, vale ouro! Também vou buscar mais desafios e provas que me motivem e me tragam realizações – meu calendário para 2023 ainda não está fechado, neste sentido.
Promessas eu não faço, mas tenho muita vontade de passar uns dois meses treinando no exterior. Vamos ver se consigo encaixar na agenda!”
Jean Coloca, treinador da JCC
“Nossa assessoria trabalha com um conceito que não foca tanto em competições, e sim trabalhar em viagens, training camps e desafios de superação para os atletas que treinam conosco. Fechamos o calendário com antecedência, para que o atleta saiba quais serão os desafios que ele vai encarar.
Ainda no primeiro semestre, teremos training camps, reconhecimento do percurso do Giro d’Italia like a pro e do L’Etape em Cunha. Para o ano que vem também queremos trazer mais mulheres para pedalar com o grupo.
Como objetivos pessoais, pretendo investir em uma bicicleta mais atualizada e buscar mais parceiros para a assessoria, para trazer ainda mais conforto e segurança para os atletas”.
Vinicius Martins, organizador do BikingMan Brasil
“Em 2023 o meu foco será total em gravel, seja provas curtas, de um dia ou ultra distância. Já venho dedicando o meu tempo e pedais nesse estilo já fazem alguns anos, mas agora esse é o objetivo.
Vou mergulhar ainda mais nessa comunidade espalhada no Brasil e na América do Sul. Assim, farei:
Caminhos de Rosa (gravel 160 km);
Guru Bike Race (gravel 160 km);
Misiones Endurance Race (gravel 160 km);
Gravellands (gravel 160 km);
Red Bull Gravel X ( gravel – dois dias – 300 km);
Rocky Mountain Games (3 etapas com 40 km cada, de gravel);
Reconhecimento BikingMan Brazil (gravel 1000 km com 18 mil de subidas);
AcrossAndes (gravel no Chile, com 1000 km)
e o Audax/Brevet de 200, 300, 400 e 600 de gravel, em busca do Troféu Paralelepípedo Dourado”.
Vicky de Sá, ciclista de longas distâncias
“Tenho quatro objetivos bem definidos para o ano que vem: viajar de bike pelo Brasil por duas semanas, fazer os 300 km do Caminho de Rosa, trabalhar para fortalecer os músculos e fazer a prova de ultradistância Across Andes”.
Chamorrinho, ciclista
“Tive um ótimo 2022, cheio de conquistas. Participei de quase todas as provas oficiais do calendário da Federação Paulista de Ciclismo, todas do Bike Series e o L’Étape Brasil. Foram quase 40 mil quilômetros pedalados.
2023 promete, com a volta de provas clássicas no Brasil, como a Volta do ABC, a Volta Internacional de Guarulhos e a Volta de Goiás, entre outras. Estou me preparando para participar de tantas quanto eu puder.
Meu maior objetivo com o ciclismo é estimular cada vez mais pessoas a pedalar, seja como meio de transporte, por lazer ou até para competir. Tenho muito orgulho de ser um ciclista profissional no Brasil e ainda mais de incentivar outras pessoas a pedalar”.
Ana Lídia Borba, triatleta
“Em 2022 eu treinei bem no primeiro semestre, mas acabei me enrolando com trabalho no segundo. Então, para o ano novo, eu espero conseguir treinar com consistência o ano todo, competir mais vezes e fazer mais viagens com a bike!”.